Nessa época o “espírito natalino” fica em evidência e as pessoas procuram ser mais tolerantes e caridosas, pelo menos o que entendem por tolerância e caridade.
Infelizmente, isso dura pouco tempo. Logo o egoísmo volta a tomar conta e as vibrações, antes boas, de alta freqüência, retornam a seu estado rotineiro de baixas freqüências, carregadas de sentimentos de ódio, rancor, tristeza e desespero.
O homem, então, se concentra ainda mais em ter, passa a buscar a felicidade no acúmulo de bens materiais e essa busca, inevitável e inexoravelmente, se mostra equivocada e frustrante.
A felicidade não está em possuir qualquer coisa, nem em ter um relacionamento onde se procura tirar o máximo (e dar o máximo?).
“Procurai primeiro o Reino de Deus e Sua justiça e todas as outras coisas vos serão dadas de acréscimo.”
É algo que o homem alcança em elevar sua espiritualidade, pelo autoconhecimento e integração com o Todo. Essa felicidade lhe será dada como um presente inevitável, como uma graça, quando o homem for incondicionalmente bom.
“Bem aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus.”
É imensamente difícil para o homem ser integralmente honesto consigo mesmo, não disfarçar intenções, não criar cortinas de fumaça para se iludir sobre os verdadeiros motivos de seus atos.
O espiritual deve ser buscado sem segundas intenções. O altruísmo é um meio para o homem abrir a porta a seu grande Eu, deixar de lado o egoísmo e encontrar Deus.