Entre os questionamentos que o ser humano sempre se fez, o tempo está entre os principais. A maioria tenta lidar com a percepção do que é a passagem do tempo.
Para Kant, trata-se de algo relativo, uma percepção; algo que permite nossa existência como indivíduos, pois apenas em nossos sentimentos é percebida a sucessão de fatos, e não a real simultaneidade dos mesmos.
E daí?
Que diferença faz saber isso?
Na prática, muito pouca. Até porque, na verdade, na Terra dispomos de espaço.
Estamos em um planeta baseado na matéria, em estruturas tridimensionais e nossas manifestações obedecem às leis que regem exatamente as relações materiais. Obviamente, não é só isso. Há os lados mental e espiritual que, infelizmente, não são desenvolvidos por quase ninguém. Mas isso é assunto para outra ocasião.
O ponto é: já que percebemos sua existência, o que fazemos com esse escasso tempo, ou melhor, espaço, que foi colocado à nossa disposição?
Que diferença faz saber isso?
Na prática, muito pouca. Até porque, na verdade, na Terra dispomos de espaço.
Estamos em um planeta baseado na matéria, em estruturas tridimensionais e nossas manifestações obedecem às leis que regem exatamente as relações materiais. Obviamente, não é só isso. Há os lados mental e espiritual que, infelizmente, não são desenvolvidos por quase ninguém. Mas isso é assunto para outra ocasião.
O ponto é: já que percebemos sua existência, o que fazemos com esse escasso tempo, ou melhor, espaço, que foi colocado à nossa disposição?
Vivemos reclamando do pouco tempo que temos para fazer as coisas, mas... que coisas? Sim, é pouco. Todavia, empregamos este precioso espaço em que coisas tão importantes assim? Esse espaço é para viver experiências e colher resultados.
Uma época resolvi andar com um caderninho e anotava tudo o que fazia e quanto tempo levava.
Fiquei impressionado como um simples artifício otimizava o aproveitamento de cada minuto. Se não fosse assim, ficaria evidente o desperdício.
O ponto é outro: posso maximizar a utilização do tempo em meu trabalho, no lazer, nas tarefas domésticas, mas o quanto eu me aproximo de meus objetivos (quais? tenho realmente objetivos? um, pelo menos, que valha a pena?)?
Será que uma pessoa se atirar de cabeça, com intensidade e volúpia, em cada coisa que faça é viver plenamente? Ou essa entrega é uma forma de não encarar seus medos, seus pontos escuros, suas fraquezas e paixões, tudo aquilo que nos afasta do real propósito da nossa existência neste planetinha?
Temos, na verdade, que usar o tempo/espaço para prestar mais atenção às coisas que nos cercam. Precisamos parar de fugir das nossas responsabilidades para com os outros e, principalmente, para conosco mesmos.
Nossa busca deve ser o crescimento como seres humanos e este espaço, meus amigos, é algo precioso e fundamental para que essa evolução ocorra aqui e "agora".
Uma época resolvi andar com um caderninho e anotava tudo o que fazia e quanto tempo levava.
Fiquei impressionado como um simples artifício otimizava o aproveitamento de cada minuto. Se não fosse assim, ficaria evidente o desperdício.
O ponto é outro: posso maximizar a utilização do tempo em meu trabalho, no lazer, nas tarefas domésticas, mas o quanto eu me aproximo de meus objetivos (quais? tenho realmente objetivos? um, pelo menos, que valha a pena?)?
Será que uma pessoa se atirar de cabeça, com intensidade e volúpia, em cada coisa que faça é viver plenamente? Ou essa entrega é uma forma de não encarar seus medos, seus pontos escuros, suas fraquezas e paixões, tudo aquilo que nos afasta do real propósito da nossa existência neste planetinha?
Temos, na verdade, que usar o tempo/espaço para prestar mais atenção às coisas que nos cercam. Precisamos parar de fugir das nossas responsabilidades para com os outros e, principalmente, para conosco mesmos.
Nossa busca deve ser o crescimento como seres humanos e este espaço, meus amigos, é algo precioso e fundamental para que essa evolução ocorra aqui e "agora".
"THE SANDS OF TIME WERE ERODED BY THE RIVER OF CONSTANT CHANGE" (Peter Gabriel)
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